terça-feira, 18 de abril de 2017

Em parceria com o Sindicato dos Bancários de Guarulhos, Zé Luiz participa de ação contra a reforma da Previdência

O vereador Zé Luiz (PT), em parceria com Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região, realizou na manhã desta terça-feira, dia 18, uma ação contra o desmonte da Previdência em frente à agência do banco Santander da rua Capitão Gabriel, no Centro. Durante a atividade, o vereador e membros do sindicato explicaram à população, através da calculadora da aposentadoria, quantos anos a mais cada pessoa deverá trabalhar caso a proposta do governo ilegítimo de Michel Temer seja aprovada pelo Congresso.



O evento acontece dez dias antes da greve geral organizada por sindicatos e federações filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) que promete parar o país em protesto contra as reformas da Previdência, Trabalhista e a Lei da Terceirização Irrestrita, já sancionada por Temer e colocada em prática por algumas instituições, como é o caso do Banco Bradesco. 

Esta é uma das ações do vereador contra o desmonte. Em março, junto à bancada dos vereadores do PT, Zé Luiz participou de uma aula pública no calçadão da Dom Pedro II, aplicada pelo ex-ministro da Previdência, Carlos Garbas. 

Além disso, tem idealizado ações diárias com a distribuição de cartilhas que esclarecem o ataque à Previdência em terminais de ônibus da cidade e nas proximidades das empresas, próximo ao horário de entrada dos trabalhadores. "Nós continuaremos nos mobilizando contra essa reforma absurda, isso porquê realmente há a expectativa de aprovarem essa PEC que lesionará o brasileiro, será praticamente o fim da aposentadoria no Brasil. É importante que todos possam aderir à Greve Geral do dia 28 de abril para lutarmos contra esses absurdos que pretendem aprovar contra os trabalhadores, não podemos permitir, é hora de nos unirmos e derrubarmos essas propostas", relatou Zé Luiz.

Reforma da Previdência - Apresentada ao Congresso em dezembro de 2016 através da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287 e prestes a ser votada pela Câmara dos Deputados, a reforma da Previdência configura um dos ataques mais agressivos aos direitos dos trabalhadores. 

De acordo com o presidente ilegítimo, as mudanças são indispensáveis para que o sistema não entre em colapso e torne-se insustentável, o que prejudicaria também os programas sociais do Governo Federal. O que Temar não explica é que, ao contrário do que muitos acreditam, a Previdência dos trabalhadores urbanos fechou 2015 com superávit de R$5,1 bilhões, conforme divulgado pela Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência e da Seguridade Social.

A PEC dificulta o acesso do trabalhador ao benefício e favorece o aumento da vulnerabilidade social, pois mesmo que um trabalhador cumpra o tempo mínimo de contribuição, que será de 25 anos, a idade mínima para aposentar-se será de 65, mesmo assim ele não conquistará o direito ao benefício integral, mas a apenas 76% de seus rendimentos. Para alcançar os 100%, o brasileiro deverá completar 49 anos de contribuição, ou seja, se o contribuinte integrar no mercado de trabalhos aos 25 anos, ele só receberá o benefício integral caso se aposente aos 74 anos. 








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